segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Juscelino Kubitschek de Oliveira

Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em 22 de agosto de 1902 em Diamantina, Minas Gerais. Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora, formou-se como médico na cidade de Belo Horizonte, em 1927. Fez curso e estágio complementares em Paris e Berlim em 1930 e casou-se com Sara Lemos em 1931.
Começou a trabalhar como capitão-médico da Polícia Militar, quando fez amizade com o político e futuro governador Benedito Valadares. Nomeado interventor federal em Minas, em 1933, Valadares colocou o amigo como seu chefe de gabinete. A seguir, Kubitschek foi eleito deputado federal (1934-1937), nomeado prefeito de Belo Horizonte (1940-1945) e realizou obras de remodelação da capital.
Após uma gestão como deputado constituinte, em 1946, pelo PSD (Partido Social Democrático), foi eleito governador em Minas Gerais (1950 a 1954). Venceu a eleição para presidente da República com 36% dos votos, numa coligação PSD-PTB com o slogan "Cinqüenta Anos em Cinco".
Na presidência, construiu hidrelétricas, estradas, promoveu a industrialização e a modernização da economia. Um de seus principais feitos foi a construção da cidade de Brasília e instituição do Distrito Federal, que marcou a transferência da capital federal (até então no Rio de janeiro) em 21 de abril de 1960. Numa era pós-Vargas, seu governo foi marcado por mudanças sociais e culturais como os festivais de música e a moda da bossa-nova.
Quando terminou o mandato, JK, como era conhecido, foi eleito senador por Goiás em 1962, mas teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos em 1964, pelo regime militar.
Em 1966 tentou organizar uma frente pela redemocratização do país, junto com Carlos Lacerda e João Goulart mas não voltou mais ao poder. Se afastou da política e dedicou-se ao trabalho como empresário. Morreu em um desastre automobilístico na Via Dutra, na altura da cidade fluminense de Resende, em 20 de agosto de 1976.

Antonio Carlos Magalhães

Filho do professor Francisco Peixoto de Magalhães e de D. Helena Celestino Magalhães, Antonio Carlos Magalhães nasceu em 4 de setembro de 1927, em Salvador, Bahia. Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia , ACM, como é nacionalmente conhecido, é casado com D. Arlete Maron de Magalhães, com quem teve quatro filhos: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior, administrador, Teresa Helena Magalhães Mata Pires, assistente social, e, prematuramente falecidos, Luís Eduardo Maron de Magalhães, advogado e político, e Ana Lúcia Maron de Magalhães, advogada. Sua primeira experiência na vida pública começou durante o curso secundário, quando presidiu do grêmio do Ginásio da Bahia. Na universidade, foi representante de Diretório Acadêmico e presidente do Diretório Central de Estudantes. Apesar de exercer a função de médico no serviço público durante vários anos, ACM também atuou como jornalista. Trabalhou como redator do jornal "Estado da Bahia", órgão dos Diários Associados. Também foi redator de debates da Assembléia Legislativa baiana. ACM também teve atuação na vida acadêmica. Foi assistente e depois professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Sua carreira política se iniciou em 1954, quando elegeu-se deputado Estadual em 1954 pela extinta UDN ((União Democrática Nacional). Em 1958, elegeu-se deputado federal, sendo reeleito em 1962 e em 1966. Em 1967 foi nomeado prefeito de Salvador. Em 1970 foi indicado para ser governador do Estado da Bahia pela primeira vez. Logo após terminar seu mandato como governador, foi nomeado em 1975 pelo então presidente da República Ernesto Geisel para a presidência da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A). Em 1978, foi novamente eleito governador da Bahia por meio de um colégio eleitoral. Governou o Estado entre os anos de 1979 e 1983. Em 1995, foi nomeado pelo presidente José Sarney para o cargo de ministro das Comunicações. Permaneceu no cargo até março de 1990, quando se licenciou para disputar, desta vez por meio de eleições diretas, o governo da Bahia. Foi eleito no primeiro turno. Em 1994 foi eleito novamente senador da República. Presidiu a Casa entre os anos de 97 a 2001. Em 30 de junho de 2001, durante as investigações sobre a violação do painel eletrônico do Senado, renuncia ao mandato para preservar seus direitos políticos. Em 2002, foi novamente reeleito para o Senado.